Saudações de Luz e Paz à todos os Irmãos
A consciência é uma zona do nosso ser que poderia ser muito mais bem cuidada. Não obstante o Mestre nos houvesse exemplificado com sutil e simples eloquência, através do registro evangelico: Não julgueis para não serdes julgados. Entretanto o nosso comportamento foge à razão do ensinamento Cristico, pois continuamos sistematicamente, mesmo nas pequeninas coisas, julgando o próximo.
O caminho para evitar, e finalmente abolir este vicio tão humano, é despertar a nossa própria consciência, ocupando-se de julgar e filtrar os nossos pensamentos, e afim de prevenir ações que desrespeitem o livre arbítrio e a liberdade do próximo.
O julgar o próximo é uma prática tão natural, que se olharmos com mais atenção confunde-se com uma manifestação cultural coletiva da humanidade, pois praticamente todos a exercitam diariamente sem sequer aperceberem-se, de tanto que está arraigada no nosso cotidiano.
A própria sociedade coloca as ferramentas necessárias para a perpetuação deste comportamento, do qual nos tornamos escravos, quando por exemplo chegamos ao cumulo de julgarmos o suposto caráter de um Irmão pelas suas vestes, baseado num padrão ditado pela fulgaz industria da moda terrena na sua faceta mais leviana, que induz a uma uniformização de um padrão em conformidade com as futilidades vigentes. Notem Irmãos, que neste simples exemplo a voz que arma-se em juiz, disfarçada em cega verdade, é a voz da vaidade, e que de mãos dadas vemos também a leviandade, caminhando dominadas pela soberba humana, vazias de qualquer compaixão pelo próximo e meramente comprometidas num rápido julgamento.
Assim Irmãos, repetimos este modelo de comportamento para as mais variadas situações da vida, julgando muito mais as aparências, do que observando e sentido a essência das coisas. É necessário separar aparencia de essencia.
Convido-os pois, a gastarem alguns minutos a fazerem um simples exercício da alma, que consiste no seguinte: imediatamente após julgarem um Irmão, seja por qual motivo for, antes de porem a língua em funcionamento a serviço da maledicência, levem ao banco de julgamento vós mesmos, e sob a mesma rigidez a que submeteram um Irmão. Garanto-lhes, que se levarem a cabo sistematicamente este exercício de vigilância, acabarão por finalmente entenderem o que o Mestre vos disse: Não julgueis para não serdes julgados. E enfim, com este pequeno e importante exercício estarão dando um grande passo em direção a Reforma Íntima.
Que a Chama Crística aqueça vossos corações, na Paz, na Luz e no Amor do Nosso Criador, o Senhor do Universo.
Linus
10.08.2011
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